quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Relações Afetivas Online

Sucesso no Festival de Sundance em 2010, o documentário Catfish conta a história vivida por Nev Schulman. Ele é um fotógrafo de 24 anos de idade que conhece a artista Megan Faccio, 19 anos, e sua irmã, Abby Pierce, 8 anos, através do Facebook em 2007. Depois de um longo relacionamento online – que inclui troca de presentes e conversas ao telefone com a (linda) mãe das garotas – Nev, acompanhado dos amigos Ariel e Henry, decide ir até uma fazenda no Michigan para conhecer toda a família, que parece perfeita.

Curioso pra saber como a história termina? 

Tem o filme completo no youtube! 


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Eliminar a solidão?

O criador do facebook, Mark Zuckerberg, afirmou que o objetivo das redes sociais (em especial a sua criação, o facebook) é eliminar a solidão.

De fato, parece que o grande empenho da área é nos tornar 100% conectados.


Confere aí a matéria que saiu no site do Yahoo:



Aplicativos para fazer novos amigos
Há aplicativo para tudo hoje em dia, não é? As possibilidades são tantas que atualmente há opções de aplicativos feitos para quem deseja conhecer novas pessoas e fazer amizades utilizando apenas o celular.
Esses aplicativos de amizade foram criados para aproximar as pessoas e ajudá-las a conhecer novos amigos. O Playdope, por exemplo, disponível apenas em Nova York até agora, permite que pessoas na rua possam interagir com outras por meio do GPS. Enquanto anda pela rua, é possível desafiar alguém para um jogo. O perdedor deve pagar um drinque ao vencedor. Confira algumas dicas de aplicativos para fazer amizades que já estão disponíveis no Brasil.

Badoo
Desenvolvedor: Badoo Software Ltd
Quanto custa? Grátis, mas com algumas funcionalidades pagas
O Badoo é uma das mais famosas redes sociais utilizadas por quem está em busca de novos amigos. Com mais de 180 milhões de usuários, ele é perfeito para fazer novas amizades e compartilhar interesses. O fato de ser majoritariamente gratuito também é uma de suas vantagens. O aplicativo, que também pode ser usado no computador, ganha 100 mil novos usuários a cada dia, e é uma alternativa para conhecer pessoas com interesses mútuos. Há a possibilidade de fazer contato com pessoas de 180 países diferentes e mais de 20 idiomas.

Swipe
Desenvolvedor: Gamechanger Labs Inc.
Quanto custa? Grátis
O Swipe oferece mais uma maneira de conhecer pessoas que estão por perto para conversar e trocar figurinhas. E funciona da seguinte maneira: de forma anônima, o usuário receberá alertas sobre pessoas que tiveram o interesse de se conectar para conversar e, se houver interesse mútuo e afinidades, a conversa pode ser iniciada gratuitamente. É uma ótima maneira de conhecer novos amigos e se divertir sem receber spam de pessoas que não possuem interesses em comum. Esse aplicativo revolucionou o meio, já que foi o primeiro lançado nos Estados Unidos feito para conhecer novas pessoas.

Twoo
Desenvolvedor: MassiveMedia NV
Quanto custa? Grátis
O Twoo conta com mais de 10 milhões de usuários ativos a cada mês e é uma das maiores redes sociais do mundo quando o assunto é conhecer pessoas que moram ou estão por perto. O aplicativo permite a conversa, pesquisas, compartilhamento de fotos e divertidos jogos introdutórios para quebrar o gelo. Após toda a diversão que o aplicativo promove entre duas pessoas recém-conhecidas, o usuário pode levar a amizade ao mundo real e conhecer os novos amigos pessoalmente.

Skout
Desenvolvedor: Skout, Inc.
Quanto custa? Grátis, mas com algumas funcionalidades pagas

Com o Skout, é possível expandir a rede de contatos apenas com um toque. O divertido aplicativo é perfeito para fazer novos amigos, procurar perfis, fotos, promover a sua conta, ganhar pontos e desbloquear funcionalidades premium. Nele, o usuário poderá conhecer pessoas próximas à localidade atual ou por todo o mundo, fazendo novos amigos que frequentam um bar local ou que moram em Barcelona.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Novas doenças provocadas pela internet


A notícia não é nova, mas nem por isso menos assustadora. Vocês já viram as novas doenças que a interação com a internet e a tecnologia dos periféricos está criando? 

Destacamos as seguintes pérolas:


NOMOPHOBIA



O que é: a ansiedade que surge por não ter acesso a um dispositivo móvel. O termo “Nomophobia” é uma abreviatura de “no-mobile phobia” (medo de ficar sem telefone móvel).
Sabe aquela horrível sensação de estar desconectado quando acaba a bateria do seu celular e não há tomada elétrica disponível? Para alguns de nós, há um caminho neural que associa diretamente essa sensação desconfortável de privação tecnológica a um tremendo ataque de ansiedade.
A nomophobia é o aumento acentuado da ansiedade que algumas pessoas sentem quando são separadas de seus telefones. E não se engane, pois não se trata de um #FirstWorldProblem (problema de primeiro mundo). O distúrbio pode ter efeitos negativos muito reais na vida das pessoas no mundo todo. E é mais intenso nos heavy users de dispositivos móveis
Tanto que essa condição encontrou seu caminho na mais recente edição do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5, ou Manual Diagnóstico e Estatístico de Distúrbios Mentais) e levou a um programa de tratamento dedicado à Nomophobia no Centro de Recuperação Morningside em Newport Beach, Califórnia.


DEPRESSÃO DE FACEBOOK

O que é: a depressão causada por interações sociais (ou a falta de) no Facebook.
Os seres humanos são criaturas sociais. Então você pode pensar que o aumento da comunicação facilitada pelas mídias sociais faria todos nós mais felizes e mais contentes. Na verdade, o oposto é que parece ser verdade.
Um estudo da Universidade de Michigan mostra que o grau de depressão entre jovens corresponde diretamente ao montante de tempo que eles gastam no Facebook.
Uma possível razão é que as pessoas tendem a postar apenas as boas notícias sobre eles mesmos na rede social: férias, promoções, fotos de festas, etc. Então é super fácil cair na falsa crença de que todos estão vivendo vidas muito mais felizes e bem-sucedidas que você (quando isso pode não ser o caso).
Tenha em mente que esse crescimento da interação das mídias sociais não tem que levar ao desespero.
O Dr. Rosen também conduziu um estudo sobre o estado emocional dos usuários do Facebook e identificou que, enquanto realmente há uma relação entre o uso do Facebook e problemas emocionais como depressão, os usuários que possuem um grande número de amigos na rede social mostraram ter menor incidência de tensão emocional.
Isso é particularmente verdade quando o uso da mídia social é combinado com outras formas de comunicação, como falar ao telefone.
Moral da história: 1) não acredite em tudo o que seus amigos postam no Facebook e 2) pegue o telefone de vez em quando.


O EFEITO GOOGLE

O que é: a tendência do cérebro humano de reter menos informação porque ele sabe que as respostas estão ao alcance de alguns cliques.
Graças à Internet, um indivíduo pode facilmente acessar quase toda a informação que a civilização armazenou ao longo de toda sua vida. Acontece que essa vantagem acabou alterando a forma como nosso cérebro funciona.
Identificada algumas vezes como “The Google Effect” (ou efeito Google) as pesquisas mostram que o acesso ilimitado à informação faz com que nossos cérebros retenham menos informações. Ficamos preguiçosos. Em algum lugar do nosso cérebro está o pensamento “eu não preciso memorizar isso porque posso achar no Google mais tarde”.
Segundo o Dr. Rosen, o Efeito Google não é necessariamente uma coisa ruim. Ele poderia ser visto como o marco de uma mudança social, uma evolução que apontaria para o nascimento de uma população mais esperta e mais informada. Mas também é possível, admite ele, que tenha resultados negativos em certas situações. Por exemplo, um jovem adolescente não memorizar a matéria das provas porque ele sabe que a informação estará no Google quando ele precisar, diz o médico.

Para ver a lista completa acessa aí o link:
http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/10/conheca-doencas-provocadas-internet.html

domingo, 19 de janeiro de 2014

Vertigem Digital

2014 chegou fervilhando de trabalho e ideias para nosso primeiro projeto!
            Os ensaios de “No que você está pensando?” só começam em março, mas enquanto isso, temos pesquisado, debatido, pensado e repensado no tema e na dramaturgia do espetáculo. E, para embasar a discussão, uma referência teórica fundamental para nós tem sido o livro “Vertigem Digital – Por que as redes sociais estão nos dividindo, diminuindo e desorientando”.
            Escrito pelo empreendedor e crítico do Vale do Silício, Andrew Keen, o livro vai além da análise da poderosa transformação nos meios de informação produzida pelo avanço da internet e o crescimento das redes sociais. Com um texto leve, mas afiado e polêmico, Keen aborda como as mídias sociais estão modificando nossa noção de construção da identidade, intimidade e privacidade, moldando nossas relações através de um meio fragmentado, repleto de intolerâncias, em que a superexposição é moeda valiosa.

            Uma leitura essencial para todos nós que, de uma forma ou de outra, fazemos parte desse processo irrefreável de alterações.